1. Não-estatística
    1. Folha de Verificação
      1. Na preparação de uma Folha de Verificação devem ser incluídos, sempre que possível, os seguintes itens:
        1.       - o objetivo da verificação (por que);
        2.       - os itens a serem verificados (o que);
        3.       - os métodos de verificação (como);
        4.       - a data e a hora das verificações (quando);
        5.       - o nome da pessoa que faz a verificação (quem);
        6.       - os locais e processos das verificações (onde);
        7.       - os resultados das verificações;
        8.       - a seqüência das verificações.
      2. Além disso é necessário:
        1.       - Definir o período para a coleta de dados.
        2.       - Elaborar um formulário simples e fácil de ser preenchido
        3.       - Verificar se os dados podem ser colhidos consistente e oportunamente.
      3. Exemplo
    2. Carta de Tendência
      1. São representações gráficas de dados coletados em um determinado período para identificar tendências ou outros padrões que ocorrem ao longo deste período.
      2. São utilizadas para monitorar um sistema, a fim de se observar ao longo do tempo a existência de alterações na média esperada.
      3. A carta de tendência, como qualquer outro gráfico, deve ser usada para chamar atenção para mudanças realmente vitais no sistema.
      4. Por exemplo, quando monitoramos qualquer processo, é esperado que encontremos certa quantidade de pontos acima e abaixo da média. Porém quando muitos pontos aparecem em apenas um lado da média, isto indica um evento estatístico não usual e que houve variação na média. Estas mudanças devem ser sempre investigadas. Se a causa da variação é favorável, deve ser incorporada ao processo. Se não deve ser eliminada.
      5. Exemplo
    3. Checklist de Aderência
      1. Checklist (ou lista de verificação) é um formulário, previamente elaborado, para coleta de opiniões sobre o quanto pessoas ou organizações conhecem, aceitam ou praticam as ações, os princípios ou os comportamentos que estão sendo avaliados.
      2. Exemplo
    4. Diagrama de Causa e Efeito
      1. É  uma ferramenta utilizada para:
        1. • apresentar a relação existente entre o resultado de um processo (efeito) e os fatores (causas) que possam afetar este resultado;
        2. • estudar processos e situações;
        3. • planejamento.
      2. É, também, conhecido como diagrama de espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa.
      3. Desenvolvido no Japão, em 1943, por Kooru Ishikawa, permite, ainda, representar a relação entre problema e todas as possibilidades de causas que podem implicar neste efeito.
      4. Exemplo
    5. 4Q1POC (5W2H)
      1. É uma técnica de levantamento global recomendada para todas as etapas da análise e melhoria de processos. O nome da técnica deriva-se de cinco perguntas em inglês. São elas: Who, Where, Why, What, When, How much and How. Por isso, ela também é conhecida como 5W2H. Em português, 4Q1POC refere-se às perguntas Quem, O Que, Quando, Quanto, Por que, Onde e Como. Esta técnica pode ser utilizada tanto para análise de processos quanto para o planejamento de melhorias. É a forma mais simples do Plano de Ação.
      2. Quem
        1.       - Quem são os clientes e os fornecedores?
        2.       - Quem planeja, executa e avalia?
      3. O Quê
        1.       - O que é feito?
        2.       - O que é consumido?
      4. Quando
        1.       - Quando a atividade é executada?
        2.       - Quando o cliente precisa do produto ou serviço?
      5. Quanto
        1.       . Quanto custará a implementação das atividades?
      6. Onde
        1.       - Onde a atividade é planejada, executada e avaliada?
        2.       - Onde o produto ou serviço deve ser entregue?
      7. Por quê
        1.       - Por que o processo segue esta rotina?
        2.       - Por que esta solução será implementada?
      8. Como
        1.       - Como a atividade é planejada, executada e avaliada?
        2.       - Como esta solução será implementada?
      9. Exemplo
    6. 5 Por quês
      1. É uma técnica de análise que permite, através da formulação de uma única pergunta, Por Que, aprofundar o conhecimento sobre determinado assunto. Como se trata de uma seqüência de perguntas ordenadas, de forma que a pergunta seguinte incida sempre sobre a resposta dada à questão anterior, a tendência é a identificação de uma grande variedade de causas afins ao tema que está sendo questionado. Cabe observar que o número 5, colocado no nome da técnica, não é impositivo, apenas sugere a reincidência da pergunta e o não conformismo com a primeira resposta.
      2. Exemplo
    7. Matriz GUT
      1. É uma matriz de priorização de problemas a partir da análise feita, considerando três critérios (Gravidade - Urgência - Tendência)
      2. Exemplo
      3. Exemplo
    8. Técnica Nominal de Grupo
      1. É uma técnica de priorização que se aplica a situações diversas, tais como: problemas, soluções, processos, atividades, etc. Diferentemente de outras técnicas, o critério de priorização é absolutamente subjetivo, o que torna recomendável que sua utilização seja precedida de ampla discussão sobre os assuntos a serem priorizados.
      2. Na Técnica Nominal de Grupo, os valores a serem atribuídos no preenchimento da matriz não são estabelecidos "a priori", sendo que o maior valor é sempre igual ao número de itens a serem priorizados. No preenchimento da matriz, cada avaliador começa atribuindo o maior valor ao item que considera mais prioritário. Não é permitido, a um único avaliador, atribuir o mesmo valor a dois ou mais itens.
      3. Exemplo
    9. Votação de Pareto
      1. É uma técnica de priorização baseada no "Princípio de Pareto" dos poucos pontos vitais e muitos pontos triviais sendo, neste caso, utilizado o procedimento de votação.
      2. Juran adaptou aos problemas da qualidade a teoria da desigualdade da  distribuição de renda desenvolvida pelo economista italiano Vilfredo Pareto. O principio de Pareto estabelece  que, na maioria dos processos, uma pequena quantidade de causas (cerca de 20%) contribui de forma preponderante para a maior parte dos problemas (cerca de 80%), e que uma grande quantidade de causas (cerca de 80%) contribui  muito pouco para os efeitos observados (cerca de 20%). Ao primeiro grupo de causas, ele chamou de "pouco vitais" e ao segundo de "muitos triviais".
      3. O procedimento utilizado consiste em que o coordenador, após a geração de uma série de idéias por um grupo, solicita que os participantes votem naquelas que consideram as mais importantes, de acordo com as seguintes regras:
        1.       - o número de votos por participante é limitado a 20%, do total de idéias;
        2.       - todos os votos permitidos devem ser usados;
        3.       - não é permitido dedicar mais de um voto para uma mesma idéia por participante.
        4. As idéias mais votadas, que devem estar na faixa dos 20% do total de idéias geradas, são as consideradas prioritárias.
      4. Exemplo
    10. Diagrama de árvore
      1. Relaciona o objetivo mais geral com passos de implementação prática. Na sua versão original japonesa, o diagrama da árvore é utilizado para descrever os métodos pelos quais um propósito pode ser alcançado. Além disso, é utilizado também, para explorar todas as causas possíveis de um problema, assemelhando-se ao diagrama de causa e efeito, para mapear características de um produto ou serviço e para identificar atividades a serem acompanhadas tendo em vista um objetivo organizacional geral, como no exemplo prático apresentado na tela seguinte:
      2. Exemplo
    11. Diagrama de Matriz
      1. Apresenta graficamente o relacionamento entre dois ou mais elementos, tais como: atividades de pessoas com funções, tarefas com tarefas, problemas com problemas, problemas com causas e soluções, etc. As matrizes podem ter vários formatos, dependendo da quantidade de elementos a serem combinados.
      2. Exemplo
    12. Fluxograma
      1. É a representação esquemática da seqüência (setas) das etapas (caixas) de um processo e tem por objetivo ajudar a perceber sua lógica. O fluxograma serve para compreender e melhorar o processo de trabalho, criar um procedimento padrão de operação e mostrar como o trabalho dever ser feito.
      2. É utilizado também como ferramenta de comunicação, de compreensão, aprendizado e auxilio à  memória. Essa ferramenta possibilita identificar instruções incompletas e serve como roteiro de controle e padronização. É muito útil na identificação e resolução de problemas e na operacionalização, no controle e na melhoria de um processo.
      3. Na construção de um fluxograma são utilizados símbolos variados, e os mais comuns são os apresentados a seguir:
      4. Exemplo