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Não-estatística
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Folha de Verificação
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Na preparação de uma Folha de Verificação devem ser incluídos, sempre que possível, os seguintes itens:
- - o objetivo da verificação (por que);
- - os itens a serem verificados (o que);
- - os métodos de verificação (como);
- - a data e a hora das verificações (quando);
- - o nome da pessoa que faz a verificação (quem);
- - os locais e processos das verificações (onde);
- - os resultados das verificações;
- - a seqüência das verificações.
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Além disso é necessário:
- - Definir o período para a coleta de dados.
- - Elaborar um formulário simples e fácil de ser preenchido
- - Verificar se os dados podem ser colhidos consistente e oportunamente.
- Exemplo
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Carta de Tendência
- São representações gráficas de dados coletados em um determinado período para identificar tendências ou outros padrões que ocorrem ao longo deste período.
- São utilizadas para monitorar um sistema, a fim de se observar ao longo do tempo a existência de alterações na média esperada.
- A carta de tendência, como qualquer outro gráfico, deve ser usada para chamar atenção para mudanças realmente vitais no sistema.
- Por exemplo, quando monitoramos qualquer processo, é esperado que encontremos certa quantidade de pontos acima e abaixo da média. Porém quando muitos pontos aparecem em apenas um lado da média, isto indica um evento estatístico não usual e que houve variação na média. Estas mudanças devem ser sempre investigadas. Se a causa da variação é favorável, deve ser incorporada ao processo. Se não deve ser eliminada.
- Exemplo
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Checklist de Aderência
- Checklist (ou lista de verificação) é um formulário, previamente elaborado, para coleta de opiniões sobre o quanto pessoas ou organizações conhecem, aceitam ou praticam as ações, os princípios ou os comportamentos que estão sendo avaliados.
- Exemplo
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Diagrama de Causa e Efeito
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É uma ferramenta utilizada para:
- • apresentar a relação existente entre o resultado de um processo (efeito) e os fatores (causas) que possam afetar este resultado;
- • estudar processos e situações;
- • planejamento.
- É, também, conhecido como diagrama de espinha de peixe ou diagrama de Ishikawa.
- Desenvolvido no Japão, em 1943, por Kooru Ishikawa, permite, ainda, representar a relação entre problema e todas as possibilidades de causas que podem implicar neste efeito.
- Exemplo
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4Q1POC (5W2H)
- É uma técnica de levantamento global recomendada para todas as etapas da análise e melhoria de processos. O nome da técnica deriva-se de cinco perguntas em inglês. São elas: Who, Where, Why, What, When, How much and How. Por isso, ela também é conhecida como 5W2H. Em português, 4Q1POC refere-se às perguntas Quem, O Que, Quando, Quanto, Por que, Onde e Como. Esta técnica pode ser utilizada tanto para análise de processos quanto para o planejamento de melhorias. É a forma mais simples do Plano de Ação.
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Quem
- - Quem são os clientes e os fornecedores?
- - Quem planeja, executa e avalia?
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O Quê
- - O que é feito?
- - O que é consumido?
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Quando
- - Quando a atividade é executada?
- - Quando o cliente precisa do produto ou serviço?
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Quanto
- . Quanto custará a implementação das atividades?
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Onde
- - Onde a atividade é planejada, executada e avaliada?
- - Onde o produto ou serviço deve ser entregue?
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Por quê
- - Por que o processo segue esta rotina?
- - Por que esta solução será implementada?
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Como
- - Como a atividade é planejada, executada e avaliada?
- - Como esta solução será implementada?
- Exemplo
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5 Por quês
- É uma técnica de análise que permite, através da formulação de uma única pergunta, Por Que, aprofundar o conhecimento sobre determinado assunto. Como se trata de uma seqüência de perguntas ordenadas, de forma que a pergunta seguinte incida sempre sobre a resposta dada à questão anterior, a tendência é a identificação de uma grande variedade de causas afins ao tema que está sendo questionado. Cabe observar que o número 5, colocado no nome da técnica, não é impositivo, apenas sugere a reincidência da pergunta e o não conformismo com a primeira resposta.
- Exemplo
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Matriz GUT
- É uma matriz de priorização de problemas a partir da análise feita, considerando três critérios (Gravidade - Urgência - Tendência)
- Exemplo
- Exemplo
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Técnica Nominal de Grupo
- É uma técnica de priorização que se aplica a situações diversas, tais como: problemas, soluções, processos, atividades, etc. Diferentemente de outras técnicas, o critério de priorização é absolutamente subjetivo, o que torna recomendável que sua utilização seja precedida de ampla discussão sobre os assuntos a serem priorizados.
- Na Técnica Nominal de Grupo, os valores a serem atribuídos no preenchimento da matriz não são estabelecidos "a priori", sendo que o maior valor é sempre igual ao número de itens a serem priorizados. No preenchimento da matriz, cada avaliador começa atribuindo o maior valor ao item que considera mais prioritário. Não é permitido, a um único avaliador, atribuir o mesmo valor a dois ou mais itens.
- Exemplo
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Votação de Pareto
- É uma técnica de priorização baseada no "Princípio de Pareto" dos poucos pontos vitais e muitos pontos triviais sendo, neste caso, utilizado o procedimento de votação.
- Juran adaptou aos problemas da qualidade a teoria da desigualdade da distribuição de renda desenvolvida pelo economista italiano Vilfredo Pareto. O principio de Pareto estabelece que, na maioria dos processos, uma pequena quantidade de causas (cerca de 20%) contribui de forma preponderante para a maior parte dos problemas (cerca de 80%), e que uma grande quantidade de causas (cerca de 80%) contribui muito pouco para os efeitos observados (cerca de 20%). Ao primeiro grupo de causas, ele chamou de "pouco vitais" e ao segundo de "muitos triviais".
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O procedimento utilizado consiste em que o coordenador, após a geração de uma série de idéias por um grupo, solicita que os participantes votem naquelas que consideram as mais importantes, de acordo com as seguintes regras:
- - o número de votos por participante é limitado a 20%, do total de idéias;
- - todos os votos permitidos devem ser usados;
- - não é permitido dedicar mais de um voto para uma mesma idéia por participante.
- As idéias mais votadas, que devem estar na faixa dos 20% do total de idéias geradas, são as consideradas prioritárias.
- Exemplo
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Diagrama de árvore
- Relaciona o objetivo mais geral com passos de implementação prática. Na sua versão original japonesa, o diagrama da árvore é utilizado para descrever os métodos pelos quais um propósito pode ser alcançado. Além disso, é utilizado também, para explorar todas as causas possíveis de um problema, assemelhando-se ao diagrama de causa e efeito, para mapear características de um produto ou serviço e para identificar atividades a serem acompanhadas tendo em vista um objetivo organizacional geral, como no exemplo prático apresentado na tela seguinte:
- Exemplo
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Diagrama de Matriz
- Apresenta graficamente o relacionamento entre dois ou mais elementos, tais como: atividades de pessoas com funções, tarefas com tarefas, problemas com problemas, problemas com causas e soluções, etc. As matrizes podem ter vários formatos, dependendo da quantidade de elementos a serem combinados.
- Exemplo
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Fluxograma
- É a representação esquemática da seqüência (setas) das etapas (caixas) de um processo e tem por objetivo ajudar a perceber sua lógica. O fluxograma serve para compreender e melhorar o processo de trabalho, criar um procedimento padrão de operação e mostrar como o trabalho dever ser feito.
- É utilizado também como ferramenta de comunicação, de compreensão, aprendizado e auxilio à memória. Essa ferramenta possibilita identificar instruções incompletas e serve como roteiro de controle e padronização. É muito útil na identificação e resolução de problemas e na operacionalização, no controle e na melhoria de um processo.
- Na construção de um fluxograma são utilizados símbolos variados, e os mais comuns são os apresentados a seguir:
- Exemplo