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Enquadramento e Objetivos
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Visão da ENTI
- Promover o desenvolvimento económico, inclusivo e sustentável através de territórios inteligentes e conectados.
- Posicionar Portugal como um país digital, com serviços interoperáveis centrados no cidadão e nas empresas.
- Baseia-se em diagnóstico da maturidade digital e estudo de benchmarking internacional.
- Abordagem centrada no cidadão, capitalizando boas práticas e promovendo a inclusão e coesão.
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Princípios Orientadores da ENTI
- Abordagem centrada no cidadão.
- Capitalização de boas práticas.
- Foco nos resultados e comunicação clara.
- Inclusão e coesão numa lógica bidirecional.
- Ação local com pensamento global e foco no longo prazo.
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Objetivos Estratégicos da ENTI
- Fomentar territórios sustentáveis que promovam a qualidade de vida do cidadão.
- Aumentar a colaboração e a interoperabilidade.
- Fomentar uma economia competitiva e alavancar as tecnologias digitais.
- Facilitar o acesso à informação e boas práticas através do Portal dos Territórios Inteligentes.
- Promover a liderança, o talento e competências em territórios inteligentes.
- Ser uma referência internacional em cidades e serviços Smart City.
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Quadro de Referência e Iniciativas Estratégicas
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Quadro de Referência Conceptual e Metodológico
- Integra os vários blocos de análise de um ecossistema de territórios inteligentes.
- Sistematiza a visão global da ENTI.
- Inclui seis domínios fundamentais: governança, sociedade, mobilidade, ambiente, qualidade de vida e economia inteligentes.
- Considera tecnologias emergentes como 5G, IoT, IA e gémeos digitais.
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Iniciativas Estratégicas
- Definidas 16 iniciativas estratégicas, distribuídas por domínios como governança, políticas, financiamento, parcerias e dados/plataformas.
- Cada iniciativa tem uma entidade responsável pela execução e acompanhamento.
- Exemplos de iniciativas: criação de um portal de territórios inteligentes, capacitação para inteligência territorial, fomento de parcerias público-privadas, desenvolvimento de plataformas de gestão urbana e gémeos digitais.
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Recomendações, Financiamento e Governança
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Recomendações para Autarquias Locais e CIMs/AMs
- 31 recomendações distribuídas por domínios como visão estratégica, governança, sociedade, mobilidade, ambiente, qualidade de vida, economia e dimensão tecnológica.
- Recomendações adaptadas à realidade local, integrando os planos locais.
- Exemplos: criar estratégias locais alinhadas com prioridades nacionais, promover a cooperação entre entidades, potenciar o acesso a serviços públicos digitais, promover a mobilidade sustentável, investir em energias renováveis e promover a inclusão social.
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Financiamento da ENTI
- Financiamento local, regional e nacional, com apoio de fundos europeus (PRR e Portugal 2030).
- As entidades envolvidas devem assegurar o financiamento contínuo para a execução das medidas.
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Modelo de Governança da ENTI
- Quatro níveis de coordenação: geral, estratégico, territorial e de apoio técnico.
- Conselho consultivo para aconselhamento.
- Entidades responsáveis: Estrutura de Coordenação Geral (ECG), Estrutura de Coordenação Estratégica (ECE), Estrutura de Ação Territorial (EAT) e Estrutura de Apoio Técnico e Acompanhamento (EATA).
- A EATA é responsável pela monitorização e avaliação da ENTI.
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Monitorização e Avaliação da ENTI
- Sistema de monitorização baseado em indicadores claros, metas mensuráveis e avaliações regulares.
- Participação ativa dos intervenientes para garantir transparência e responsabilização.
- Balanço intercalar em 2026, com revisão do Plano de Ação e da ARPGU.
- Indicadores para monitorizar a implementação das recomendações, com fontes de dados identificadas. Anexos incluem o Plano de Ação da ENTI (2023-2030) e a Arquitetura de Referência para Plataformas de Gestão Urbana (ARPGU).