-
nutrição mineral
-
necessidades
-
geral
-
nutrição orgânica
- o processo de fotossíntese
-
nutrição mineral
- absorção de sais minerais
-
macroelementos
- elementos químicos necessário em grande quantidade
-
lista
- carbono
- hidrogênio
- oxigênio
- nitrogênio
- fósforo
- potássio
- regulador da pressão osmótica das células das plantas
- co-fator de diversas enzimas
- enxofre
- cálcio
- importantes funções no metabolismo
- componente da lamela média
- cimenta entre si as células vegetais
- magnésio
- componente da clorofila
- co-fator de diversas enzimas
-
macronutrientes
- sais que fornecem macroelementos
- nitrato de potássio
-
microelementos
-
co-fatores de enzimas
- razão de ser requeridos em quantidade pequenas
-
lista
- ferro
- boro
- manganês
- cobre
- molibdênio
- cloro
- zinco
-
micronutrientes
-
sais que fornecem microelementos
- ácido bórico
-
hidroponia
-
basea-se em
- plantas podem se desenvolver na ausência de solo
- desde que suas raízes estejam mergulhadas em uma solução aquosa com nutrientes minerais necessários
-
aplicação em
- produção comercial de hortaliças
-
cultivo
- estufas
- sem solo
- raízes mergulhas em uma solução nutritiva
- que abastece dos nutrientes minerais necessários
-
deficiência
-
nitrogênio e fósforo
- constituintes de importantes substâncias orgânicas
-
magnésio
- torna folhas amareladas
- devido diminuição na produção da clorofila
-
potássio
- relacionado ao equilíbrio osmótico e permeabilidade celular
-
nitrogênio
- limita drasticamente o crescimento das plantas
-
adubos
-
geral
- reciclagem
- morte e a decomposição dos seres vivos devolvem ao solo os elementos retirados pelas plantas
- campos de cultivo
- plantas são removidas
- usadas como alimento pelas pessoas
- ou por animais domésticos
- uso de
- em solo empobrece em elementos químicos esseciais
- adubos ou fertilizantes
-
orgânicos
- constituídos
- partes de animais ou de plantas
- como fezes e sobras de alimentos
- ação
- a medida que são decompostos pelos microrganismos do solo
- adubos orgânicos vão liberando elementos essenciais ao crescimento das plantas
- adubação verde
- cultiva-se plantas leguminosas
- deixando-as apodrecer no campo
-
inorgânicos
- contêm
- sais minerais
- constituídos de
- nitrogênio
- fósforo
- potássio
- possibilita
- calcular com precisão as quantidades de cada elemento nutriente que deve ser fornecido à planta
- concetração relativa
- influência no tipo de crescimento
- altas doses de nitrogênio
- crescimento vegetativo vigoroso
- formação de muitas folhas
- detrimento na formação de estruturas reprodutivas
- cultura de alface
- tomates
- reduzir-se nitrogênio
-
importância do pH do solo
-
solo ácido
- calcário
- CaCO3
-
alcalino
- sódio
- Na2SO3
- magnésio
- MgSO4
- planta pode não conseguir absolver nutrientes em PH inadequado
-
irrigação
- disponibilidade de água no solo
-
regiões desertas
- solo fértil em composição mineral
- mas pobres em vegetação pela falta de água
-
absorção de água e de sais minerais pelas plantas
-
processos
- água e sais minerais penetram na planta pelas extremidades das raízes
-
zonas dos pêlos absorventes
- paredes das células são altamente permeáveis
-
depois de atravessar a epiderme
- água e os sais nela dissolvidos
-
deslocam-se para região central da raiz
- podendo ser por
- expaços externos às membranas celulares
- através de citoplasmas das células epidérmicas e corticais
-
apoplasto
-
definição
- refere-se a tudo que se localiza externamente às membranas plasmáticas
- compreende os espaços existentes entre as paredes das células
- espaços microscópicos presentes nas próprias paredes celulósicas
-
simplasto
-
definição
- relativo aos conteúdos celulares
-
contínuo
-
plasmodesmos
- definição
- finas pontes citoplasmáticas
- meio de comunição de citoplasmas de todas as células de um planta
-
água e sais
- que se deslocam pelo apoplasto
- rumo ao cilindro vascular central
- são barrados pelas células endodérmicas
- para penetrar no cilindro vascular
- precisa passar pela membrana plasmática
- e passar pelo citoplasma das células endodérmicas
-
estrias casparianas
- dificultam retorno ao córtex
-
dentro do cilindro
-
sais minerais são bombeados para dentro
- das traquídes
-
dos elementos de vaso por um tipo especial de célula
- célula de transferência
-
processo consome energia
- obtida pela degradação de ATP a ADP e fosfato
-
condução da seiva bruta
-
geral
-
capilaridade
-
definição
- fenômeno físico
- resultante das propriedades de adesão e de coesão características das moléculas de água
- água pára de subir no tubo
- quando a força de adesão se torna insuficiente para vencer o peso da coluna líquida
-
tubo capilar
- definição
- tudo de pequeno calibre
-
processos
- quando estão dentro do tubo capilar
- moléculas de água conseguem aderir às paredes internas do tubo
- provocando a elevação da coluna líquida em seu interior
-
adesão ao tubo
- formação de pontes de hidrogênio entre as moléculas de água e as paredes do capilar
- como moléculas de água formam phs
- arrastam consigo as localizadas mais ao centro
- sem contato direto com as paredes do capilar
-
altura
- dependente do diâmetro do capilar
- quanto menor o diâmetro
- maior a altura da coluna
- explicação
- a medida que diâmetro aumenta
- menos moléculas de água aderam à parede
- em relação ao número das que são arrastadas para cima pelas forças de coesão
- sabendo o diâmetro
- é possível calcular a altura que a coluna pode atingir
-
pressão positiva da raiz
-
definição
- relativo a capacidade da raiz poder exercer uma pressão
capaz de elevar a coluna líquida nos vasos xilémáticos a alguns metros de altura
-
resulta do fato de
- os sais minerais serem continuamente bombeados para dentro do xilema pelas células de transferência
- sendo seu retorno ao córtex impedido pelas estrias casparianas
-
o que gerar a pressão
- diferença de concentração salina que se estabelece entre
- o cilindro vascular
- o córtex
- força a entrada de água por osmose
- gerando uma pressão positiva
- que faz a seiva subir pelos vasos xilemáticos
-
dá-se pouca importância a fenômeno
- por ser lento
- não promovendo grande movimento de água no xilema das árvores
-
ocorre quando
- solo encharcado
- umidade do ar é elevada
- gutação
- plantas de pequeno porte precisam eliminar excesso de água
- que chega às folhas
- ocorre via
- hidatódios
-
teoria da coesão-tensão
- teoria de Dixon
-
explicação
-
seiva bruta é puxada desde as raízes até as folhas
- devido à transpiração das folhas
-
as células das folhas
- ao perderem água por evaporação
- têm sua pressão osmótica aumentada
- retiram água das células vizinhas
- que, por sua vez, terminam por retirar água das terminações dos vasos xilemáticos
-
sucção de água
- exercida pelas células das folhas puxa a seiva pra cima
- porque esta forma uma coluna líquida contínua dentro dos vasos xilemáticos
- a coluna de seiva fica tensionada
- de um lado
- pela sucção das folhas
- de outro
- pela força da gravidade
- não rompe devido à coesão entre as moléculas de água
- tubos xilemáticos
- não entra em colapso
- graças aos reforços de lignina
- ao perderem água por transpiração
- folhas sugam seiva do xileme
- toda coluna líquida se eleva desde a raiz
-
nutrição orgânica das plantas fotossíntese
-
geral
-
substâncias orgânicas
- produzidas por meio da fotossíntese
- em células dotadas de cloroplastos
-
trocas gasosas pelos estômatos
-
estômatos
- estruturas epidérmicas
- por onde ocorre a entrada do CO2
-
células-guarda
- celulas em forma de grão de feijão ou de haltere
- ricas em cloroplastos
- presente em número de duas
- células acessórias
- ou subsidiárias
- circudam células-guardas
- sem cloroplastos
- em eudicotiledôneas
- células tem forma de rim
- microfibrilas de celulose
- orientam-se
- ao se tornarem túrgidas
- as células-guarda aumentam a curvatura
- afastando-se e fazendo o ostíolo abrir
- perdendo água
- elas diminuem a curvatura
- aproximam-se fazendo o ostíolo fechar
- em gramíneas
- células-guarda têm forma de haltere
- com extremidades dilatadas
- paredes finas
- região mediana comprimida
- paredes grossas
- células ficam túrgidas
- extremidades das células-guarda dilatam-se
- causando afastamento na região mediana
- abrindo o ostíolo
- células-guarda perdem água
- extremidades diminuem
- regiões medianas das células aproximam-se
- fechando o ostíolo
- ao abrir os estômatos
- para permitir o ingresso de gás carbônico
- planta passa a perder maior quantidade de água
- taxa de transpiração aumenta
- transpiração
- perda de aǵua na forma de vapor
- ocorre pela superfície corporal de plantas e animais
- cuticular
- por meio da cutícula das folhas
- estomatar
- perde d'agua pelos estômatos
- ocorre quando
- estômatos abrem-se para que a planta possa absorver gás carbônico para a fotossíntese
-
ostíolo
- orifício regulável
- que permitie as trocas gasosas
-
abertura e fechamento
- relativa ao
- ao grau de turgidez das células-guardas
- se absorvem água
- o ostíolo abre-se
- se perdem água
- torna-se flácidas
- o ostíolo fecha-se
-
fatores ambientais que afetam a abertura dos estômatos
-
luminosidade
- plantas abre estômatos ao amanhece
- fechando-os ao anoitecer
-
suprimento de gás oxigênio
- acumulado no mesófilo
- dura toda noite
-
concentração de gás carbônico
-
estômatos
- abrem-se quando a planta é submetida a baixas concentrações de gás carbônicos
- fecha-se quando a concentração desse gás se eleva
-
adaptação a fotossíntese
- se o CO2 se acumula no mesófilo
- isso significa que esse gás não está mais sendo usado para a fotossíntese
- devido falta de luz
-
suprimento hídrico
- disponibilidade de água no solo
- exerce grande influência sobre os movimentos dos estômatos
-
se falta água para a planta
- os estômatos se fecham
- mesmo que haja
- luz disponível para a fotossíntese
- baixa concentração de gás carbônico no mesófilo
-
movimento estomático
- deve-se à entrada e à saída de íons potássio nas células-guardas
- íons K+ são bombeados das células acessórias para o interior das células-guarda
- em presença de luz
- ou sob baixa concentração de gás carbônico
- aumento da concentração desse íon faz com que
- células-guardas absorvam água das células acessórias por osmose
- tornando-se túrgidas e abrindo o ostíolo
- ausência de luz
- ou altas concentrações de CO2
- as células estomáticas perdem íons K+ para células acessórias
- com isso, diminui sua pressão osmótica
- elas cedem água para as células acessórias
- tornando-se mais flácidas e fechando o ostíolo
- durante abertura de estômatos em influência de luz
- ocorre diminuição da quantidade de amido
- presente no citoplasma das células-guarda
- luz
- particularmente o comprimento de onde relativo ao azul
- ativa a quebra de moléculas de amido com produção de ácidos orgânicos
- presença de ácidos
- propicia a entrada de íons K+ nas células-guardas
- o que aumento a pressão osmótica
- com conseqüente aumento de turgidez celular
- e abertura do ostíolo
- ácido abscísico
- um hormônio vegetal
- está envolvido no fechamento dos estômatos
- parece ser o fator que determina o fechamento estomático em condições de falta de água
- perda de água parece não ter efeito direto sobre o fechamento
- uma vez que os estômatos se fecham bem antes de as células da folha murcharem
- explicação
- quando começa a faltar água na folha
- entra em ação o ácido abscísico
- que penetra nas células-guarda
- e estimula a saída de íons K+
- fazendo que elas se tornem flácidas e o estômato se feche
-
fatores que afetam a fotossíntese
-
concentração de CO2
-
taxa de fotossíntese aumenta
- à medida que aumenta a concentração de CO2
- até atingir cerca de 0,3
- cerca de 10 vezes a concentração atmosférica normal
- a partir disso
- aumento na concentração de CO2
- não causa aumento na taxa de fotossíntese
-
CO2 fator limitante
- a planta não realiza a taxa máxima de fotossíntese
- porque não há gás carbônico suficiente
-
Temperatura
- plantas em condições ideais de luminosidade e de concentração de gás carbônico
-
aumentam a taxa de fotossíntese à medida que aumenta a temperatura ambiental
- até cerca de 45ºC
-
a partir desse limite
- o aumento de temperatura causa drástica redução não apenas da fotossíntese
- mais das reações vitais
- enzimas sofrem desnaturação
-
Luminosidade
- em condições ideais de temperatura e concentração de gás carbônico atmosférico
-
taxa de fotossíntese
- aumenta com o aumento de luminosidade
- até atingir certo valor-limite
-
ponto de saturação luminosa
- corresponde a uma intensidade luminosa a partir da qual a taxa de fotossíntese deixa de aumentar
- luz melhor absorvida
- comprimentos de onda correspondentes
- ao azul
- ao violeta
- ao vermelho
- verde
- não há
-
relação entre fotossíntese e respiração
-
geral
- planta utiliza parte dos produtos da fotossíntese como fonte de energia para o funcionamento de suas células
-
respiração celular
- processo em que
- móleculas orgânicas e de gás oxigênio se combinam
- originando
- gás carbônico
- água
- energia
-
durante dia
- planta faz fotossíntese
- consumindo gás carbônico
- produzindo gás oxigênio
- planta respira
- enquando faz fotossíntese
- ela utiliza parte do gás oxigênio
- que está sendo produzido na fotossíntese
-
durante noite
- ela deixa de fazer fotossíntese
- mas ainda respira
- acumulando gás carbônico produzido
-
ponto de compensação luminosa
- determinada intensidade luminosa
- onde as taxas de fotossíntese e de respiração se equivalem
- planta não realiza trocas gasosas com o ambiente
-
explicação
- todo gás carbônico
- produzido na respiração
- é usado na fotossíntese
-
para poder crescer
- plantas precisam receber
- pelo menos algumas horas por dia
- intensidade de luz superior ao seu ponto de compensação luminosa
- caso contrário, não haverá matéria orgânica disponível para o crescimento
-
variações
- plantas heliófilas
- plantas de sol
- alta luminosidade
- plantas umbrófilas
- plantas de sombra
- necessitam de intensidades menores de luz
- e podem viver em ambientes sombreados
-
plantas com metabolismo CAM
- plantas adaptadas a climas secos
- mantêm seus estômatos fechados durante dia
-
abrindo-os apenas à noite
- para evitar perda de água
-
metabolismo CAM
- plantas captam gás carbônico durante noite
- convertendo-o em ácidos orgânicos
- que ficam acumulados nos vacúolos das células do mesófilo
- pela manhã
- os estômatos se fecham
- planta pára de realizar trocas gasosas com o ar atmosférico
- ácidos orgânicos produzidos durante a noite
- vão sendo degradados
- liberando gás carbônico utilizado na fotossíntese
-
experimento sobre fotossíntese
-
produção de gás oxigênio na fotossíntese
-
coloca-se uma certa quantidade de ramos dessa planta em um recipiente de vidro
- contendo água com bicarbonato de sódio
- na proporção de 3 colheres de sopa desse sal por litro de água
-
bicarbonato aumenta a concentração de gás carbônico na água
- estimulando assim o processo de fotossíntese
-
plantas são colocadas sob um funial de vidro emborcado
- que deve ficar totalmente submerso
-
sobre o bico do funil
- coloca-se um tubo de ensaio cheio de água
-
quando o conjunto é iluminado
- planta começa a soltar pequenas bolhas de gás oxigênio
- que se acumulam na extremidade fechada do tubo de ensaio
-
consumo de gás carbônico na fotossíntese
-
folhas recém-retiradas de uma planta e uma solução de vermelho de cresol
- rosa em
- pH ácido
- amarela em
- baixas concentrações de
- dissolvido
- gás reage com a água
- Topic
- roxa em
- pH Básico
-
processo
- certa quantidade da solução de vermelho de cresol é colocada em tubos de vidro
- as folhas são presas às rolhas dos tubos
- sem tocar a solução de vermelho de cresol
- tubos vedados hermeticamente
- alguns tubos são colocados em uma caixa à prova de luz
- estará roxa
- indicando elevação do pH
- causada pelo consumo de CO2 pela folha
- outros são deixados expostos à luz
- estará amarela
- indicando diminuição do pH
- aumento de CO2
- produzido pela respiração das folhas
-
produção de amido na fotossíntese
-
glicose produzida na fotossíntese
- em parte
- transformada em amido
- armazenada nas células da folha
- consiste em cobrir parcialmente uma folha de planta com um papel à prova de luz
- expor a planta ao sol por cerca de 2 dias
- folha é arrancada
-
fervida em álcool
- para eliminação da clorofila
- mergulhada em uma solução alcoólica de iodo
- iodo reage com amido produzindo uma coloração azul-arroxeada
-
apenas tratamento com iodo
- folha parcialmente coberta desenvolverá cor azul-arroxeada apenas na região que ficou exposta à luz
-
na região exposta
- as células continuaram a fazer fotossíntese
- e a produzir amido
-
parte coberta
- fotossíntese deixou de ocorrer
- amido existente foi consumido
- não sendo reposto
-
determinação do ponto de compensação fótico
- coloca-se uma certa quantidade da solução de veremelho de cresol em alguns tubos de vidro
- em cada um deles, insere-se uma folha, pendurada na rolha
- depois de vedados hermeticamente
-
tubos são colocados a diferentes distâncias de uma fonte de luz
- de modo a expor a folhas a diversas intensidades luminosas
-
tubos mais próximos
- coloração da solução torna-se arroxeada
- indicando diminuição da concentração de CO2
- taxa de fotossíntese foi maior que a taxa de respiração
- pontos de intesidades luminosa maiores que as do ponto de compensação fótico
-
tubos mais distantes
- coloração da solução torna-se amarela
- demonstrando que houve aumento da concentração de CO2
- taxas de respiração foram maiores que as de fotossíntese
- pontos de intesidade luminosa menores que as do ponto de compensação fótico
-
tubos róseas
- indica equilíbrio entre fotossíntese e respiração
- ponto de compensação fótico da planta em estudo
-
condução da seiva
-
geral
-
Marcello Malpighi
-
verificou
- a remoção de um anel de casca de um ramo caulinar
- fazia com que a região imediatamente acima da operação ficasse intumescida com o passar do tempo
-
interpretação
- dilatação resultava de um maior crescimento dos tecidos
- devido ao acúmulo de substâncias nutritivas
- cujo deslocamento das folhas para as raízes era interrompido pela remoção da casca
-
fato a favor
- se a operação fosse realizada no inverno
- quando as árvores européis ficam desprovidas de folhas
- o caule não apresentava a dilatação
-
hipótesi de Malpighi
- substâncias orgânicas produzidas nas folhas são transportadas para as raízes pelas camadas mais externas do caule
-
evidência
-
remoção de um anel de casca
- interrompe os vasos floemáticos
- bloqueia o fluxo da seiva elaborada
-
seiva acumula-se na região imediatamente acima do anel
- provocando o crescimento dos tecidos e o inchaço da região
-
operação semelhante no caule principal
- planta morre
- raízes deixam de receber o alimento enviados pelas folhas
-
substâncias orgânicas que alimentam planta
- deslocam-se pelo floema das células
-
células exportadores
- células que transportam ou produzem as substâncias
- podem ser
- produtores
- as que realizam fotossíntese
- e localizam-se principalmente no mesófilo fas folhas
- constituindo o parênquima clorofiliano
- armazenadores
- como as células dos parênquimas de raiz e caule
- além de células de frutos e sementes
-
células consumidoras
- são as que não realizam fotossíntese
- precisando importar seu alimento
-
sementes em germinação
- cotilédone
- principal fonte de exportação de seiva elaborada para o embrião
- envia substância orgânicas para
- radícula
- caulículo
-
plantas formadas
- folhas mais jovens
- enviam seiva elaborada para as extremidades do caule em crescimento
- folhas mais velhas
- enviam seiva para as raízes
- folhas de idade intermediária
- enviam para esses dois lugares
- durante fase reprodutiva
- padrão alterado
- maioria das células produtores e armazenadoras
- envia substâncias orgânicas para os frutos e sementes em formação
-
mecanismo de transporte pelo floema
-
hipótese do fluxo por pressão
- ou hipótese do desequilíbrio osmótico
- ou hipótese do fluxo em massa
- formulada por Ernst Münch
- deslocamento da seiva elaborada pelo floema resulta de um desequilíbrio
osmótico entre a fonte e o destino das substâncias orgânicas
-
processos
-
nas regiões de produção ou de armazenamento
- ocorre um bombeamento ativo de substâncias orgânicas solúveis
- para interior dos tubos e das células crivadas que compõem o floema
- pressão osmótica no interior dos elementos floemáticos tornam-se maior
que nas células vizinhas e eles passam a absorver água
-
entrada de água nos elementos floemáticos
- cria um fluxo
- que arrasta as moléculas orgânicas em direção a seus destinos
- onde são absorvidas e utilizadas pelas células
-
absorção de substâncias orgânicas pelas células consumidoras
- faz com que a pressão osmótica diminua no interior dos elementos floemáticos próximos
- eles perdem água
- o que contribui para a manutenção da corrente líquida
- desde as células produtoras e armazenadoras
- até as regiões de consumo
-
resumo
- transporte é gerado por diferença de pontecial osmótico
entre células produtoras e células consumidoras de substâncias orgânicas
-
diferença osmótica
- decorre de
- bombeamento ativo
- com gasto de ATP
- de moléculas orgânicas das células produtoras ou armazenadores
- para o interior dos elementos floemáticos
- e destes para as células consumidoras
-
modelo físico
- tubo em forma e letra U
- tem suas extremidades conectadas a duas bolsas
- constituídas por membranas semipermeáveis
- bolsa A
- solução de glicídios
- representa a fonte de substâncias orgânicas
- células produtoras ou armazenadoras
- bolsa B
- água pura
- representa células consumidoras
- representa os elementos condutores do floema
- processos
- quando conjunto é mergulhado em um recipiente com água pura
- bolsa A retira água do recipiente por osmose
- a pressão de entrada de água na bolsa A força o líquida a fluir pelo tubo em direção à bolsa B
- arrastando junto moléculas de glicídios
- fluxo continua até igualarem-se
- na planta viva
- nunca ocorre
- pois células consumidoras utilizam continuamento os glicídios que chegam até elas
- mantendo concentração de substâncais orgânicas nessa extremidade do floema sempre menor
- que na extremidade em contato com as células produtoras
-
sistema laticífero
-
presentes em
- raízes
- caule
- folhas
- até em frutos
-
constituído por
- células produtoras de látex
-
tubos condutores de fluido
-
localizados no
- córtex
- entre os elementos do floema
-
látex
- fluido leitoso
-
composição pode conter
- protéinas
- alcalóides
- amido
- açúcares
- óleos
- taninos
- resinas
- gomas
-
exposto ao sol
-
coagula
- função
- vedar ferimentos superficiais da planta
- evitando entrada de fungos e bactérias no organismo
- reserva de nutrientes
- evitar a predação da planta por animais
- por ter sabor amargo
- e conter subtâncias tóxicas
-
aplicações
- confecção de gomas de mascar
-
substâncias de uso farmacêuticos
- como ópio
- extraídos da papoula
-
seringueira
-
látex circula em tubos laticíferos
- localizados na parte interna da casca da base do tronco
-
extração
-
seringueiros fazem corte obliquo nos tubos como algum milímetros de profundidade
- remove uma estreita tira de casca
-
vasos condutores são rompidos
- e o líquido escorre pelo sulco
-
sendo recolhido em um pequeno recipiente preso ao tronco
- na extremidade inferior ao corte
-
fluxo máximo
- ao amanhecer
-
hormônios vegetais
-
geral
- ou fitormônios
-
definição
- regulado o desenvolvimento e o crescimento das plantas
-
atuam em pequenas quantidades
- afetando o funcionamento de células específicas
-
substâncias orgânicas
- produzidas em determinados locais da plantas
- transportadas para outros locais onde exercem seus efeitos
-
auxinas
-
geral
- primeiro fitormônio
-
controlam
- desenvolvimento das gemas laterais
- desenvolvimento de frutos
-
principal auxina natural
- ácido indolacético
- auxinas sintética
- simulam efeitos do ácido
- E,4-D
- substância tóxica para plantas eudicotiledôneas
- mas não para monoctiledôneas
- usadas como
- herbicida no controle de ervas daninhas em campos de cultivo
- agente laranja
- arma química utilizada pelas trocas do Vietnã
- composta de
- mistura de ésteres butíricos do 2,4-D e do ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético
- ações
- cancerígena
- causa lesões severa da pele da cabeça e da porção superior do corpo
- ácido naftalenoacético
- induz a formação de raízes adventícias em ramos
- facilita a propagação vegetativa de árvores por meio da estaquia
- além de evitar a queda precoce de frutos
- em plantas de interesse comercial
-
descoberta
- por Charles Darwin e seu filho Francis
-
por meio do fototropismo de plantas jovens de aveia
- tedência de curvar-se em direção da luz
-
como descobriram
- cobriram a ponta de coleóptilos de aveia com papel a prova de luz
- verificaram que elas deixavam de curvar-se quando iluminadas lateralmente
- passando a crescer eretas
- removendo coleóptilo
- planta deixa de crescer
- não se curva em direção a uma fonte de luz unilateral
-
conclusão
- extremidade do coleóptilo
- capaz de perceber a posição da fonte de luz
- levando o caule a curvar-se em direção a ela
-
confirmação
- Frits Went
- conclusão
- extremidade do coleóptilo
- fonte de alguma substância que promove o crescimento das células mais abaixo
- isolamento
- cortou-se pontas de coleóptilos de aveia
- deixou-os por algum tempo sobre blocos de gelatina
- colocou os blocos de gelatina sobre as extremidades dos caules decapitados
- crescimento retomado
- próprio ápice do coleóptilo tivesse sido recolocado
- relação com fototropismo
- desloca-se da face iluminada para a não-iluminada
- faz que as células desse lado se alongarem mais que na face iluminada
- leva caule a se dobrar em direção à fonte de luz
-
efeitos no desenvolvimento
-
produção
- extremidades do coleóptilos de gramíneas
- nas pontas dos caules de diversas plantas
- além de
- primórdios foliares
- folhas jovens
- em flores
- frutos
- sementes
-
principais efeitos
- causar alongamento das células recém-formadas a partir dos meristemas
- promovendo o crescimento de raízes e de caules
-
depende de sua concentração
- em concentração adequada
- promove crescimento máximo das células
- em concentração altas
- inibem o alongamento celular
-
sensibilidades
- varia nas partes da plantas
- caule
- é menos sensível
- uma concentração de auxinas
- que induz crescimento do caule
- inibe ocrescimento da raiz
- que induz crescimento da raiz
- inibe o crescimento do caule
-
formação de frutos
- sementes em desenvolvimento de diversas plantas liberam auxinas
- atuam sobre a parede do ovário
- levando ao desenvolvimento no fruto
- se fecundação não ocorre
- as sementes não se formam
- o fruto não se desenvolve
- se forem aplicada em ovários
- se desenvolve em fruto
- mesmo sem ocorrer fecundação
- aplicação
- produção de frutos partenocárpicos
-
dominância apical
-
inibição sobre as gemas laterais
- pelas auxinas produzidas pelo meristema apical do caule
-
percepção de inibição
- quando se remove a extremidade de um ramo
- eliminando o efeito inibidor de sua gema apical
- gemas laterais nas axilas das folhas
- entram em desenvolvimento
- produzindo ramos laterais
-
eliminando gema apical
- aplicando-se auxinas na região cortada
- desenvolvimento das gemas laterais continua inibido
-
poda
- eliminar as gemas apicais dos ramos
- para estimular a formação de ramos laterais
-
abscisão
-
à queda
- de folhas velhas ou danificadas
- de flores
- de frutos
-
resultante de
- alterações química e estruturais
- que ocorrem perto da base do pecíolo
-
ao envelhecer
- produção de auxina diminui
- em
- folhas
- flores
- frutos
-
diminuição de teor de auxinas
- na base do pecíolo
- leva à formação de duas camadas transversais de células especializadas
- camada de separação
- camada de abscissão
- constituídas por
- células pequenas com paredes finas e frágeis
- quebradas por enzimas
- resultando na separação do pecíolo do caule
- camada protetora
- formada por
- células com paredes suberificadas
- que isolam a folha do caule antes de sua quebra
- interrompendo o fluxo de seiva para os tecidos foliares
- permanece no caule
- formando a cicatriz foliar no nó
-
giberelinas
-
produção
- meristemas
- sementes
- frutos
-
transportado
- provavelmente pelo xilema
-
efeitos
- promover o crescimento de caule e de folhas
- estimulando tanto as divisões celulares quanto o alongamento das células
- poucos significativo nas raízes
-
plantas anãs
- por não produzirem uma giberelina responsável pelo crescimento do caule
-
papel importante na germinação das sementes
-
quando absorvem água
- embebição
- germinação tem início
-
embrião libera giberelinas
- que se difundem para os tecidos da semente
- estimulam a síntese de enzimas hidrolíticas
-
enzimas hidrolíticas
- degradam moléculas orgânicas armazenadas no endosperma e nos cotilédones
-
produtos da degradação
- açúcares e aminoácidos
- são absorvidos pelas células do embrião
- usados como matéria-prima para seu crescimento
-
provocação
- desenvolvimento de frutos partenocárpicos
-
citocininas
-
definição
-
em associação com auxinas
- estimulam a divisão celular
- citocinese
-
abundantes em
- locais da plantas em que há grande proliferação celular
- sementes em germinação
- frutos
- folhas em desenvolvimento
- pontas de raízes
-
local de produção
- não determinado
- podendo ser extremidade da raiz
-
deslocamento
- acredita-se que pelo xilema
-
atuando junto com auxinas
- no controle da dominância apical
-
hormônios com efeitos antagônicos
- auxinas
- descem pelo caule inibindo o desenvolvimento das gemas laterais
- citocininas
- provenientes das raízes estimulam as gemas a se desenvolverem
-
efeitos
-
retardar o envelhecimento da planta
- ramos e flores cortados e colocados em água envelhecem rapidamente pela falta desse hormônio
- ofertando citocininas na água dos vasos
- flores duram por mais tempo
- pulverizar citocinina sobre novas flores
- para retardar seu envelhecimento
-
papel no desenvolvimento
- estudado em culturas de tecidos
-
fragmento de planta
- como um pedaço de parênquima
- colocado em um meio de cultura
- com todos os nutrientes necessários à sobrevivência
-
células crescem
- mas não se dividem
-
adicionando apenas citocinina a esse meio
- nada acontece
-
adicionando auxina e citocinina
- células passam a dividir-se
- podendo diferenciar-se em órgãos da planta
-
tipo de órgão que surge
- em uma cultura de tecidos vegetais
- dependente da quantidades de citocinina e auxina adicionadas ao meio
-
calo
- formado quando as concentrações dos dois hormônios são equivalentes
- células se multiplicam
- mas não se diferênciam
- calo é a massa celular formada
- se concentração de auxina é maior que a decitocinina
- calo forma raízes
- se concentraap de citocinina é maior que a de auxina
- calo forma brotos
-
ácido abscísico
-
definição
- inibidor do crescimento das plantas
-
indicações de que produção
-
ocorre
- folhas
- coifa
- caule
-
transporte
-
ocorre
- pelos vasos condutores de seiva
-
concentração
-
alta
- sementes
- frutos
-
nomeação
- porque pensou-se que fosse o responsável pela queda das folhas de
certa árvores no outono, em regiões de clima temperado
-
responsável por
- bloqueio do crescimento das plantas no inverno
-
alterações que a planta sofre quando submetida a condições adversas
- quando suprimento de água de um planta diminui
- concentração de ácido abscísico aumenta nas folhas
- faz com que as células-guarda do estômatos eliminem potássio e percam água
- fechando a abertura ostiolar
-
causar a dormência de sementes
- impedindo sua germinação prematura
- embriões de milho
- portadores de mutações que impedem a produção de aćido abscísico
- não apresentam dormência
- germinando na espiga
- regiões áridas
- sementes só germinam após serem lavadas pela água de uma chuva
- que remove o excesso de ácido abscísico nelas presentes
-
etileno
-
definição
- substância gasosa produzida em diversas partes da planta
-
que se distribui
- difundindo-se nos espaços entre as células
-
principal efeito
- induzir amadurecimento dos frutos
-
usado no comércio de frutas
- bananas
- podem ser colhidas mais verdes
- tendo seu amadurecimento acelerado
- pela queima de serragem nas câmaras de armazenamento
- processo que libera etileno
-
outro efeito
-
abscisão das folhas
- juntamente com a auxina
-
regiões de clima temperado
- concentração de auxina nas folhas de certas plantas diminui no outono
- levando produção de etileno
- responsável direto pela queda das folhas
- estratégia de reduzir a atividade durante o inverno
- relaciona-se com queda das folhas de certas árvores no outono
- retornando-a na primavera
-
outros
- brassinolídeos
- ácido salicílico
- jasmonatos
- sistemina
-
controle dos movimentos nas plantas
-
geral
-
tropismo
- crescimento de uma planta em resposta a um estímulo externo
-
positivo
- cresce em direção à fonte de estimulo
-
negativo
- direção oposta à fonte de estímulo
-
fototropismo
- crescimento em resposta à luz
-
geotropismo ou geotropismo
- crescimento em resposta à gravidade
-
hidrotropismo
- movimento orientado para a água
-
quimiotropismo
- movimento orientado para determinadas substâncias
-
nastismos
- movimento resposta a um estímulo
- mas cuja direção independe da orientação do fator estimulante
- podem ser
- lentos
- abertura e o fechamento de flores e folhas em resposta à luz
- rápidos
- causados pela súbitas mudanças no estado de turgor das células
-
tropismos
-
luminosidade
- fator que exerce grande influência sobre o crescimento do caule
-
tendência de crescimento do caule
- em direção à fonte de luz
- fototropismo positivo
-
iluminação
- auxina migra para o lado menos iluminado
- células alongam-se mais que as do lado exposto à luz
- planta curva-se em direção à fonte luminosa
-
força gravitacional
-
raízes crescem em direção ao solo
- gravitropismo positivo
-
caules
- gravitropismo negativo
-
explicações
- quando uma planta é colocada em posição horizontal
- auxínas produzidas pela gema apical do caule migram para a região voltada para o solo
- o que faz as células desse lado alongarem-se mais que as do lado oposto
- o caule curva-se para cima
- aumento de auxina no lado voltado para baixo inibe o alongamento celular
- são as células do lado oposto que se alongam mais
- o que faz a raiz curvar-se para baixo
-
tigmotropismo
- plantas que crescem ao entrar em contado com um objeto
-
exemplo
- caules volúveis de plantas trepadeiras e das gavinhas
- que enrolam-se sobre diversos tipo de suporte
-
movimento e turgor celular
- movimentos que estão relacionados a alterações relativamente rápidas no turgo de determinadas células
-
Mimosa pudica
- sensitiva ou dormideira
-
folíolos
- dobram-se rapidamente quando estimulados por um toque
- dobramento dos folíolos resulta de alterações no turgor das células do pulvino
- pulvino
- estrutura localizada na base dos folíolos
- quando estimuladas mecanicamente por um toque
- as células da parte superior do pulvinos liberam íons potássio
-
acarretando diminuição em sua pressão osmótica
- com consequente perda de água para as células vizinhas
- diminuição de turgor dessas célula provoca o fechamento dos folíolos
-
reação de dobramento das folhas da sensitiva
- propaga-se rapidamente da região estimulada para as folhas vizinhas
- fazendo com que se dobrem
-
propagação do estímula deve-se à despolarização das membranas celulares
- de modo similar a propagação do impulso nervoso nos neurônios dos animais
- mas com menor velocidade
-
ritmo circadiano
-
definição
- mecanismos reguladores internos
- que permitem a repetição cíclica de certos comportamentos
-
tempo
- aproximadamente 24 horas
-
ciclo
- durante dia
- abre folhas
- durante noite
- fecha folhas
- origem de movimento
- alterações na turgescência de células localizadas em dois lados da base dos pecíolos
- durante dia
- células estão túrgidas
- enquanto as do lado oposto encontram-se relativamente flácidas
- folhas abertas
- durante noite
- situção inverte-se
- causando dobramento das folhas
-
fitocromos e desenvolvimento
-
geral
-
fitocromo
- proteína relacionado com a resposta das plantas aos estímulos luminosos
-
formas interconversíveis
- fitocromo Pr
- transforma-se em fitocromo Pfr ao absorver luz vermelha de comprimento de onda na faixa de 660 nm
- fitocromo Pfr
- transforma-se em fitocromo Pr ao absorver luz vermelha de comprimento de onda na faixa de 730 nm
-
durante dia
- luz solar possui comprimentos de onda variado
- apresenta-se duas formas de fitocromos
- predominância de fitocromo Pfr
-
durante noite
- fitocromo Pfr
- converte-se em fitocromo Pr
- conversação pode chegar a ser total
- se período de escuridão for longo
-
luz e germinação de sementes
-
germinação das sementes
-
estímulo luminoso
- dependência da luz
- características adaptativa de sementes pequenas como as de alface
- que precisam germinar perto da superfície do solo
- por não terem reservas nutritivas
- jovem planta deve iniciar o mais rápido possível a produção de seu próprio alimento
-
fotoblastimo
- efeito da luz sobre a germinação
- positivo
- necessitam de estímulos luminosos para germinar
- devido processo de germinação ser induzido pelo fitocromo Pfr
- formado durante período de exposição à luz
- negativo
- não necessitam de luz para germinar
- papel do fitocromo Pfr
- expondo semente fotoblásticas positivas
- a lampejos alternados de luz vermelha e de luz vermelho-longa
- germinam apenas se lampejos for de luz vermelho-longo
- explicação
- luz vermelha-longo induz conversão do fitocromo Pr em fitocromo Pfr
- germinação da semente
- induzida pelo fitocromo Pfr
-
luz e estiolamento
-
sementes em geral
- fotoblásticas negativas
- germinam mesmo quando enterradas profundamente no solo
-
processos
- caulóide alonga-se rapidamente
- o gancho de germinação só se desfaz na superfície do solo
- após a planta entrar em contato com a luz
-
estiolamento
-
definição
- crescimento que ocorre na ausência de luz
- enquanto planta jovem está sob o solo
-
processo adaptativo
- crescimento rápido faz a planta atingir logo a superfície
- gancho caulinar na ausência de luz evita o contato direto da gema apical
e das primeiras folhas com as partículas de solo
- o que poderia acarretar danos às frágeis estruturas da jovem planta
-
demostração
- coloca-se sementes para germinar sobre um substrato úmido em condições naturais e na escuridão
- plantas que se desenvolvem no escuro
- caule muito alongado
- grande crecimento dos entrenós
- folhas pequenas
- persistência do gancho de germinação
- cor amarelada
- plastos não produzem clorofila na ausência de luz
- devido
- ausência de fitocromo Pfr
-
luz e floração
-
fotoperiodismo
-
definição
- comportamento relativo a variação no florescimento das plantas em relação a variação do comprimento do dia
-
plantas de dia-curto
-
definição
- duração do período iluminado é inferior a um determinado número de horas
- fotoperíodo crítico
- florescem no outono
-
exemplo
- morangueiro
- crisânteno
-
importância do período contínuo de escuridão
- caso período de escuridão fosse interrompido
- expondo plantas a um curto período de iluminação
- elas deixavam de florescer
- deveria ser chamadas de plantas de noite-longa
-
plantas de dia-longo
-
definição
- duração do período iluminado é superior ao fotoperíodo crítico
- florescem no verão
- exemplo
- íris
- alface
- espinafre
-
interrupção do período de escuridão
- caso plantas sejam cultivadas sob períodos de iluminação inferior a seu fotoperíodo crítico
- florecem caso seja expostas a luz por pequeno período de tempo
-
sobre fotoperíodo
- não importa o comprimento absoluto
- apenas se é maior ou menor do que um determinado valor
-
plantas indiferentes
-
definição
- cuja floração independe do fotoperíodo
- floração ocorre em resposta a outros estímulos
-
exemplo
- tomateiro
- dentálio
- feijão-de-cordo
-
aplicações
-
inicialmente
- atrasavam a floração aumetando o comprimento do dia em estufas com iluminação artifical
-
outra técnica
- usar apenas um curto período de iluminação durante a noite para obter o mesmo resultado
-
explicação
-
em plantas de dia-curto
- fitocromo Pfr
- atua como inibidor da floração
- só que florescem em estações do ano em que as noites são longas
- durante o período proongado de escuridão
- todo fitocromo Pfr
- converte-se espontaneamente em fitocromo Pr
- deixando de inibir a floração
-
em plantas de dia-longo
- fitocromo Pfr
- atua como indutor da floração
- só florescem se os períodos de escuridão não são muito prolongados
- de modo que não haja conversão total de fiocromo Pfr em fitocromo Pr
- outros fatores
- vernalização
- definição
- necessidade de frio para florescimento
- trigos
- só floresce se planta for exposta por várias semanas a temperaturas inferiores a 10º C