1. Glicólise
    1. Ocorre no citoplasma da célula;
    2. Anaeróbica: não precisa de oxigênio;
    3. Divide a glicose (6 carbonos) em 2 piruvatos (3 carbonos cada);
    4. Lucro energético: 2 ATP (4 produzidos – 2 consumidos) e 2 NADH;
    5. Reação 01 [Glicose → Glicose-6-fosfato];
      1. Gasto: 1 ATP
      2. Função: Fosforila a glicose para evitar que ela saia da célula.
    6. Reação 02 [Glicose → Glicose-6-fosfato];
      1. Enzima: Fosfoglicose isomerase
      2. O que faz possível acontecer as Reações 03 e 04;
        1. Transformar a Glicose em Frutose para tornar possível a entrada do fosfato no C1;
        2. Facilitar a quebra da molécula, dividindo em duas de 3 carbonos cada;
    7. Reação 03 [Frutose-6-fosfato → Frutose-1,6-bifosfato];
      1. Enzima: Fosfofrutoquinase-1 (PFK-1);
      2. Gasto: 1 ATP;
      3. Função: Etapa chave reguladora da velocidade da glicólise;
    8. Reação 04 [Frutose-1,6-bifosfato → Gliceraldeído-3-fosfato (G3P) + Dihidroxiacetona fosfato (DHAP)];
      1. Enzima: Aldolase
      2. Função: Quebra da frutose em duas moléculas de 3 carbonos.
    9. Reação 05 [DHAP → Gliceraldeído-3-fosfato (G3P)];
      1. Enzima: Triose fosfato isomerase
      2. Função: Converte DHAP em G3P para que a glicólise prossiga com 2 G3Ps iguais.
    10. Reação 06 [G3P + NAD⁺ + Pi → 1,3-Bifosfoglicerato + NADH + H⁺];
      1. Oxidação do G3P que permite a entrada o Pi;
        1. Acopla uma reação a outra que forneça energia;
      2. Enzima: Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase
      3. Função: Oxidação do G3P; produção de 1 NADH por G3P.
        1. 2 NADH;
    11. Reação 07 [1,3-Bifosfoglicerato → 3-Fosfoglicerato];
      1. Enzima: Fosfoglicerato quinase
      2. Ganho: 1 ATP por G3P
        1. 2 ATPs;
      3. Função: Primeira geração de ATP (fosforilação em nível de substrato).
    12. Reação 08 [3-Fosfoglicerato → 2-Fosfoglicerato];
      1. Enzima: Fosfoglicerato mutase
      2. Função: Rearranjo da molécula para preparar para a desidratação.
      3. Aumentar a instabilidade da ligação do fosfato;
    13. Reação 09 [2-Fosfoglicerato → Fosfoenolpiruvato (PEP)];
      1. Enzima: Enolase
      2. Aumentar a instabilidade da ligação do fosfato;
      3. Função: Desidratação; cria uma molécula com alto potencial energético.
    14. Reação 10 [PEP → Piruvato];
      1. Enzima: Piruvato quinase
      2. Ganho: 1 ATP por G3P
        1. 2 ATPs;
      3. Função: Segunda geração de ATP; final da glicólise.
  2. Ciclo de Krebs
    1. Ciclo do Ácido Cítrico;
    2. O ciclo de Krebs tem como principal função oxidar completamente o acetil-CoA (derivado da glicose, ácidos graxos e aminoácidos), liberando:
    3. CO₂ como resíduo,
    4. NADH e FADH₂ como transportadores de elétrons (energia),
    5. e GTP/ATP como energia direta.
    6. Matriz mitocondrial;
    7. Reação Aeróbica;
    8. Reação 01;
      1. Aterior ao início do ciclo;
      2. Precisa da vitamina tiamina;
      3. A carbonila facilita a saída o CO2 e a entrada da CoA;
    9. Reação 02;
      1. A saída da CoA fornece energia para formação do Citrato;
    10. Reação 03;
      1. Rearranjo da molécula;
      2. Mudar a Hidroxila de posição porque é importante para as próximas reações;
    11. Reação 04;
      1. 1º NADH e 1º CO₂;
    12. Reação 05;
      1. A posição da carbonila favorece a saída do CO2;
      2. A saída do CO2 fornece energia para entrada da CoA;
      3. 2º NADH e 2º CO₂;
    13. Reação 06;
      1. Geração de GTP/ATP;
      2. A posição da carbonila favorece a saída do CoA;
      3. A saída do CoA fornece energia para entrada da formação do ATP;
    14. Reação 07;
      1. Geração de FADH₂;
    15. Reação 08;
      1. A hidroxila importante para reestabelecer o Oxalacetato;
      2. Hidratação da molécula;
    16. Reação 09;
      1. Regenera oxaloacetato;
  3. Fosforilação Oxidativa;
    1. Cadeia Respiratória ou Cadeia Transportadora de Elétrons;
    2. Aeróbica;
    3. Responsável por produzir a maior parte do ATP da célula;
    4. É aqui que o NADH e o FADH₂, produzidos na glicólise, ciclo de Krebs e oxidação do piruvato, finalmente entregam os elétrons que carregam.
    5. Cristas mitocondriais;
      1. Na membrana interna da mitocôndria;
    6. Enzimas e complexos proteicos ficam organizados formando uma espécie de "esteira" que transporta elétrons;
    7. Transformar a energia dos elétrons (vindos do NADH e FADH₂) em ATP, usando oxigênio como aceptor final de elétrons e formando água (H₂O) como subproduto;
    8. Alguns antibióticos e venenos (como o cianeto) bloqueiam os complexos da cadeia, impedindo a célula de produzir ATP → isso pode levar à morte celular rápida.
    9. 2,5 ATPs
    10. Os elétrons são passados de complexo em complexo, perdendo energia gradualmente. A energia liberada é usada para bombear prótons (H⁺) da matriz mitocondrial para o espaço intermembranar;
    11. 1,5 ATPs
    12. NADH doa elétrons no Complexo I (NADH desidrogenase).
    13. FADH₂ doa no Complexo II (Succinato desidrogenase).
    14. NADH gera mais ATP que FADH₂ porque entra "mais acima" na cadeia, ou seja, participa de mais etapas de bombeamento de prótons.
    15. Os elétrons são passados de complexo em complexo, perdendo energia gradualmente. A energia liberada é usada para bombear prótons (H⁺) da matriz mitocondrial para o espaço intermembranar
    16. Os H⁺ bombeados acumulam-se no espaço intermembranar, criando um gradiente eletroquímico (diferença de concentração e carga).
    17. Os prótons voltam à matriz mitocondrial através da ATP sintase (uma proteína canal enzimática no Complexo V).
    18. A energia do fluxo de prótons é usada para fosforilar ADP → ATP.
    19. Esse processo é chamado de fosforilação oxidativa, porque depende da oxidação dos NADH/FADH₂ e da presença de oxigênio.
    20. O oxigênio é o aceptor final de elétrons. Sem ele, a cadeia para e não há produção eficiente de ATP.
  4. NAD+
    1. Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo;
    2. Coenzima;
    3. Oxidorredução, transporta elétrons e prótons (H⁺);
    4. Age como um carregador de energia;
    5. Durante reações metabólicas, o NAD⁺ aceita 2 elétrons e 1 próton (H⁺), transformando-se em NADH (forma reduzida).
      1. NAD+ + 2e- + H+ --> NADH
        1. Levar H+ para Cadeia Respiratória;
      2. O NADH pode doar esses elétrons para outras reações (como na cadeia respiratória), sendo reoxidado de volta a NAD⁺.
    6. Sintetizado a partir de vitaminas do complexo B;
    7. A niacina é o principal precursor;
    8. Ela pode ser obtida por meio da alimentação (carnes, peixes, ovos, grãos integrais, etc.) ou sintetizada no fígado a partir do triptofano (um aminoácido).