1. Diretriz 1
    1. Difusão da Doutrina Espírita;
      1. Ações e projetos
        1. .Realização de atividades voltadas ao estudo e à prática da Doutrina Espírita; • Difusão dos ensinos espíritas por meio dos recursos de comunicação e divulgação compatíveis com a orientação espírita; • Integração da criança, do jovem e da família nas ações de difusão doutrinária realizadas pelo Centro e pelo Movimento Espírita; • Aprimoramento contínuo do trabalho de atendimento às pessoas que buscam nos Centros Espíritas acolhimento, consolo, esclarecimento e orientação, de forma integrada entre as áreas de trabalho existentes no Centro Espírita, utilizando-se, por exemplo, de avaliações periódicas; • Utilização de práticas espíritas, sobretudo as de natureza mediúnica, coerentes com os postulados espíritas;
        2. .Realização da assistência e promoção social com base nos ensinamentos do Evangelho, interpretados à luz do entendimento espírita; • Promoção da arte como manifestação cultural dos espíritas que propõem aliar os princípios e os valores éticos e morais do Espiritismo às manifestações artísticas em geral, por meio da arte-educação, a serviço do bem e do belo; • Promoção, estímulo e capacitação para a realização de atividades presenciais, virtuais e híbridas voltadas às atividades de estudo, palestras, seminários, eventos federativos, de modo a ampliar o alcance na difusão da Doutrina Espírita nos novos tempos; • Divulgação do Espiritismo nas esferas culturais, da ciência, filosofia, arte e religião; • Utilização de linguagens adequadas a todos os níveis culturais; • Identificação e utilização de práticas pedagógicas centradas na filosofia espírita da educação; • Divulgação e estímulo à implantação do Evangelho no lar pelos frequentadores dos Centros Espíritas; • Aprimoramento das atividades do Centro Espírita, capacitando-o para melhor difundir o Espiritismo; • Utilização do livro espírita como instrumento de difusão do Espiritismo, promovendo a sua divulgação, estudo e acesso por livrarias e bibliotecas, físicas e virtuais, espíritas ou leigas; • Divulgação das obras de domínio público em grupos de estudos, palestras etc.
  2. Diretriz 2
    1. Preservação da unidade e da universalidade dos princípios da Doutrina Espírita;
      1. Ações e projetos
        1. Realização de campanhas de esclarecimento sobre o que é Espiritismo, suas finalidades e seus propósitos, utilizando-se de linguagens e mídias adequadas aos diferentes públicos; .Ampla divulgação do conteúdo do folheto Conheça o Espiritismo, analisado e aprovado pelo CFN/FEB e pelo Conselho Espírita Internacional, não só impresso, mas também em diferentes mídias; • Promoção e realização do estudo contínuo e regular da Doutrina Espírita, voltado a crianças, jovens e adultos, nas modalidades presenciais, virtuais e/ou híbridas, a fim de que se conheça a unidade e a universalidade doutrinária do Espiritismo; • Promoção e realização de estudos, encontros, seminários e oficinas de trabalho voltados ao conhecimento da Doutrina Espírita, nas modalidades presenciais, virtuais e/ou híbridas.
  3. Diretriz 3
    1. Integração das Áreas Funcionais;
      1. Ações e projetos
        1. • Desenvolvimento de planos de ação, projetos e outras atividades das Áreas Funcionais de modo a promover a comunicação constante, o compartilhamento de recursos e a aproximação de pessoas com variadas competências e oriundas de diferentes áreas; • Construção de processos integrados de trabalho entre as Áreas Funcionais, contemplando planejamento, execução e avaliação das ações; • Intercâmbio de informações entre as Áreas Funcionais para garantir a unidade de pensamentos e propósitos no ideal da Unificação do Movimento Espírita; • Elaboração de rotinas e agendas que favoreçam o conhecimento e a ação integrada das Áreas Funcionais no planejamento e organização de ações e projetos, tais como formações para os trabalhadores espíritas e atendimento aos diferentes públicos das instituições; • Construção de calendário unificado de eventos e ações das Áreas Funcionais; • Identificação de cenários, desafios, oportunidades de ações e de melhorias a partir dos diferentes prismas de atuação das Áreas Funcionais, de maneira integrada; • Fortalecimento do trabalho em equipe, de maneira solidária, impessoal e comum; • Prática continuada e constante da transversalidade da comunicação em todas as atividades e ações das Áreas Funcionais.
  4. Diretriz 4
    1. Adequação dos Centros Espíritas para o atendimento às suas finalidades e multiplicação/implantação de novos Centros Espíritas;
      1. Ações e projetos
        1. .Promoção e realização de estudo regular e aprofundado dos documentos aprovados pelo CFN/FEB; • Promoção, realização e acompanhamento de estudos, encontros, seminários e oficinas de trabalho, voltados ao aprimoramento, à ampliação e à multiplicação das atividades dos Centros Espíritas; • Promoção de campanhas para estimular e esclarecer os trabalhadores, colaboradores e frequentadores do Centro Espírita sobre as temáticas das campanhas aprovadas pelo CFN, como Família, Vida e Paz, Evangelho no Lar e outras;
        2. Promoção de ações de esclarecimento de que: » A sustentabilidade financeira do Centro Espírita deve decorrer de contribuições espontâneas, colaborações de associados, venda de livros espíritas e outros meios de obtenção constante de recursos financeiros, observando sempre rigoroso critério ético-moral-espírita, evitando o uso de tômbolas, bingos, rifas, bailes beneficentes, comércio ou consumo de bebidas alcoólicas ou outros meios desaconselháveis pela legislação vigente e ante a Doutrina Espírita; » Todos os trabalhadores do Centro Espírita devem cuidar para que a instituição não se envolva, direta ou indiretamente, em atividades incompatíveis com os interesses da Doutrina Espírita; » O Centro Espírita deve preservar sua independência administrativa. O recebimento de doações, contribuições e subvenções, assim como a assinatura de convênios de qualquer procedência, não pode estar subordinado à aceitação de compromissos que desvirtuem ou comprometam, a qualquer título, o caráter espírita da instituição ou que a impeçam de atender ao normal desenvolvimento de suas atividades
        3. Implantação e implementação das atividades das diferentes áreas, colaborando na organização das etapas de planejamento e desenvolvimento das ações;
        4. .Disponibilização de subsídios e orientações, construídos coletivamente pelo Movimento Espírita, que favoreçam o desenvolvimento das atividades nos Centros Espíritas, como, por exemplo, os documentos orientadores das Áreas Funcionais, o Orientação ao Centro Espírita, dentre outros; • Promoção de estudos e providências voltados à criação e ao desenvolvimento de novos Centros Espíritas com a finalidade de melhor atender às pessoas que procuram essas instituições para serem acolhidas, consoladas, esclarecidas, orientadas e integradas nas atividades ali desenvolvidas; • Interiorização da expansão dos Centros Espíritas para atender à população; • Adequação e desenvolvimento dos Centros Espíritas para a realização do seu trabalho de estudo, prática e divulgação da Doutrina Espírita, desdobrado nas atividades doutrinárias, assistenciais, administrativas e de unificação; • Integração da criança, do jovem, do idoso e da família nas atividades do Centro Espírita e do Movimento Espírita; • Organização das ações espíritas nos modelos presenciais, virtuais e híbridos, de modo a contemplar públicos de diferentes perfis, interesses e necessidades; • Fortalecimento do trabalho em equipe nas atividades do Centro Espírita e do Movimento Espírita, de maneira solidária, impessoal e comum; • Preservação da memória institucional, em âmbito local, estadual, regional e nacional; • Atenção à dimensão espiritual do Centro Espírita, zelando por sua preservação para o alcance dos objetivos institucionais;
        5. Promoção de ações inclusivas no Centro Espírita e no Movimento Espírita e construção de caminhos de acessibilidades, em suas múltiplas dimensões, visando promover o estudo, a prática e a divulgação da Doutrina Espírita a todos, indistintamente; • Elaboração de plano de ação para o planejamento, desenvolvimento e acompanhamento das atividades realizadas pelas instituições espíritas; • Formação continuada dos trabalhadores voltada à gestão dos Centros Espíritas, com vistas ao alcance dos objetivos institucionais.
  5. Diretriz 5
    1. Promoção da sustentabilidade doutrinária, ética, sociopolítica, cultural, ambiental, econômica e espiritual do Movimento Espírita Brasileiro;
      1. Ações e projetos
        1. Promoção da sustentabilidade doutrinária, como pilar para todas as demais ações e princípios; • Preservação da universalidade do ensino dos Espíritos e garantia da unidade doutrinária em seu tríplice aspecto (científico, filosófico e religioso); • Zelo na divulgação doutrinária por meio da tribuna espírita, obras literárias, estudos doutrinários, mídias sociais, atividades socioassistenciais, atendimento espiritual, atividade mediúnica, arte, dentre outras atividades realizadas no âmbito do Movimento Espírita; • Desenvolvimento de processos de gestão que primem pela efetividade de estratégias comunicacionais, formação continuada de trabalhadores, construções colegiadas, empenho no cumprimento reto dos deveres assumidos, valorização das diferenças de ideias e atenção aos princípios e objetivos da tarefa; • Garantia da sustentabilidade ética, por meio de atitudes coerentes com o Espiritismo nos diferentes âmbitos de atuação do Movimento Espírita brasileiro; • Valorização da visão compartilhada e da organização de planos e ações estratégicas, como fatores de preservação da sustentabilidade no Movimento Espírita brasileiro; • Formação de equipes e favorecimento da construção coletiva, que reconheçam a pluralidade de competências e que tenham como consequência a corresponsabilidade no desenvolvimento da sustentabilidade no Movimento Espírita brasileiro; • Uso consciente dos recursos naturais e da vigilância de pensamentos, palavras, sentimentos e atitudes, visando à sustentabilidade dos ambientes físicos e espirituais das instituições; • Gestão ética dos recursos econômico-financeiros para atendimento dos compromissos de ordem material (legais, tributários, contábeis, comerciais etc.) que garantam o funcionamento da instituição espírita, com vistas à sua sustentabilidade e ao alcance de seus objetivos; • Estabelecimento de conduta individual e coletiva que favoreçam a companhia, a confiança e o investimento dos Espíritos benfeitores que coordenam o Movimento Espírita, de modo a proporcionar a sustentabilidade espiritual das ações desenvolvidas; • Incentivo à união dos espíritas e à participação da instituição espírita nas diferentes atividades promovidas pelos órgãos de Unificação como forma de sustentabilidade do Movimento Espírita brasileiro
  6. Diretriz 6
    1. União dos espíritas e unificação do Movimento Espírita;
      1. Ações e projetos
        1. • Promoção e realização de amplo trabalho para tornar conhecidos, em todos os Centros Espíritas, os documentos que, dentro dos princípios espíritas, colaboram na execução de suas atividades; • Difusão ampla de programas de apoio às atividades dos Centros Espíritas, como: práticas mediúnicas compatíveis com os postulados espíritas, codificados por Allan Kardec; atendimento espiritual; evangelização da criança, do jovem e da família; assistência e promoção social espírita; comunicação social e orientações administrativas e jurídicas; • Promoção de formação continuada e realização de estudos, encontros, seminários e oficinas de trabalho, nas modalidades presencial, virtual e/ou híbrida, voltados à capacitação e ao aprimoramento dos espíritas sobre os princípios da unificação e suas atividades; • Promoção e realização de visitas aos órgãos de unificação e aos Centros Espíritas, levando o apoio fraternal de que possam eventualmente necessitar; • Estímulo ao desenvolvimento de ações, pelos órgãos de unificação, que contemplem o registro e a memória do Movimento Espírita em âmbito local, estadual e nacional; • Incentivo ao planejamento, acompanhamento e avaliação das ações voltadas à unificação do Movimento Espírita em âmbito local, estadual e nacional, de modo a garantir a realização e o aprimoramento contínuo das ações; Solidariedade entre os órgãos de unificação (estaduais, regionais, municipais) no estímulo e orientação às Instituições Espíritas, auxiliando-as na organização das atividades doutrinárias, assistenciais ou administrativas; • Organização, implantação e desenvolvimento de canais de comunicação entre os órgãos de unificação nacional, estaduais, regionais e Centros Espíritas; • Mapeamento periódico dos Centros Espíritas e das atividades oferecidas nas cidades, regiões e nos estados, de modo a fortalecer pontes de comunicação e auxílio mútuo, disponibilizando os resultados e informações em canais apropriados; • Fortalecimento das ações de Unificação do Movimento Espírita e dos vínculos de união entre equipes de colaboradores por meio da integração das Áreas Funcionais e das atividades espíritas em nível local, regional, estadual e nacional; • Fortalecimento do trabalho em equipe nas atividades do Centro e do Movimento Espírita, de maneira solidária, impessoal e comum; • Fortalecimento de elos fraternos de união, auxílio e respeito à autonomia das instituições espíritas evitando posturas de parcialidade, partidarismo, subordinação ou outras incompatíveis com a Doutrina Espírita; • Realização de atividades que possibilitem o intercâmbio de informações e de experiências, a ajuda recíproca e o trabalho conjunto entre os órgãos de unificação e as entidades especializadas.
  7. Diretriz 7
    1. Formação continuada do trabalhador e das lideranças espíritas;
      1. Ações e projetos
        1. Promoção e realização de ações de formação continuada dos trabalhadores e das lideranças espíritas, tendo como base as obras da Codificação Espírita e outras de valor doutrinário que lhes guardam sintonia e os documentos aprovados pelo CFN/ FEB, destinados às atividades dos Centros Espíritas e dos órgãos de unificação do Movimento Espírita; • Promoção e realização de estudos, encontros, seminários e oficinas de trabalho, voltados à formação continuada, presencial e virtual, do trabalhador e do dirigente espírita, zelando pela fidelidade doutrinária, pela consciência da unificação e pela qualidade metodológica das ações desenvolvidas; • Desenvolvimento de ações e projetos, no âmbito da formação continuada dos trabalhadores e das lideranças espíritas, que promovam a ampla conscientização acerca do programa de Ismael para as atividades espirituais do Brasil, sob a bandeira “Deus, Cristo e Caridade”; • Promoção e realização de ações de formação dos trabalhadores com ênfase específica em gestão aplicada ao Movimento Espírita, inclusive quanto ao preparo do processo sucessório; • Estímulo à cultura da autoavaliação e da avaliação do trabalho desenvolvido, considerando as demandas existentes e as reais condições da instituição; • Criação de rede de multiplicadores/formadores para o desenvolvimento das ações de formação de trabalhadores espíritas;
        2. Realização de ações para a formação do trabalhador e de lideranças espíritas acerca das orientações e regulações advindas das instituições pertinentes, visando ao esclarecimento de trabalhadores espíritas quanto ao auxílio que podem ser prestados diante dos flagelos sociais e naturais; • Promoção e realização de ações de formação continuada dos trabalhadores e das lideranças espíritas para o fortalecimento do trabalho em equipe nas atividades do Centro e do Movimento Espírita, de maneira solidária, impessoal e comum.
  8. Diretriz 8
    1. Promoção do livro espírita como elemento essencial ao cumprimento da missão do Espiritismo;
      1. Ações e projetos
        1. • Formação de trabalhadores sobre a relevância do livro espírita como elemento de sustentabilidade doutrinária, de unificação e negócio de administração; • Inserção de conteúdos atinentes à qualidade da literatura espírita nos programas e encontros de estudo do Espiritismo, da evangelização infantojuvenil e das demais áreas do Centro Espírita; • Formação continuada, em aspectos doutrinários e de unificação, dos trabalhadores responsáveis pela oferta e comercialização do livro espírita nos Centros Espíritas e nos órgãos de unificação;
        2. • Formação de equipes nas federativas para a análise de obras e implementação das demais ações de responsabilidade da Comissão Central, segundo orientações de Allan Kardec, intercambiando informações entre os órgãos de unificação; • Elaboração de políticas editoriais (edição, distribuição, marketing, comercialização etc.), fundamentadas nos princípios de unificação, com vistas à sustentabilidade doutrinária e financeira do Movimento Espírita; • Qualificação da produção editorial em aspectos técnicos e doutrinários; • Disseminação do livro espírita às populações de baixa renda; • Adoção de tecnologias e linguagens que viabilizem o acesso de pessoas com deficiência ao conteúdo do livro espírita; • Estímulo à produção literária espírita por crianças, jovens, adultos e idosos; • Formação continuada de leitores e de escritores espíritas; • Produção de materiais de orientação aos leitores, trabalhadores e lideranças espíritas para a adequada utilização do livro na difusão espírita; • Implantação, manutenção e desenvolvimento de bibliotecas espíritas.
  9. Diretriz 9
    1. Participação do espírita na sociedade;
      1. Ações e projetos
        1. • Promoção e realização de projetos, cursos, estudos, encontros, seminários e oficinas de trabalho, visando ao esclarecimento aprofundado do assunto, tendo como base as campanhas aprovadas pelo CFN/FEB (Família, Vida e Paz); • Participação, nos termos da lei, em conselhos e organismos governamentais, cujos objetivos sejam compatíveis com os princípios espíritas; • Participação em ações, campanhas, movimentos pacíficos de mobilização e organizações das sociedades civis e religiosas, cujos objetivos sejam compatíveis com os princípios espíritas; • Criação de agenda de atividades junto ao movimento inter-religioso; • Elaboração de documentos, textos e livros voltados para o bem-estar social, à luz do Evangelho e do entendimento espírita; • Desenvolvimento de ações e projetos que envolvam a participação na sociedade relacionados ao abandono infantojuvenil, à pessoa idosa, à violência, à drogadição, ao suicídio, ao aborto, à fome e à pobreza generalizadas, à organização familiar e ao estreitamento dos laços familiares; • Desenvolvimento de ações e projetos que envolvam a prevenção e a posvenção do suicídio e a valorização da vida junto à sociedade;
        2. • Participação em conselhos, fóruns, órgãos governamentais e outros segmentos da sociedade civil com vistas à influência sobre a ordem social; • Proposição e desenvolvimento de projetos voltados à participação do espírita na sociedade, por meio de parcerias entre as federativas; • Desenvolvimento de ações e projetos junto à sociedade para fortalecer a rede de acolhimento e assistência às populações com vínculos rompidos, em conflitos com a lei e pessoas privadas de liberdade, como, por exemplo: população em situação de rua, pessoas presas, adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas, os monitorados, os que cumprem penas alternativas, os que se encontram cumprindo medida de segurança em manicômios judiciários, além dos egressos do sistema penal; • Participação nas campanhas nacionais de saúde, por exemplo: janeiro branco, outubro rosa, setembro amarelo, novembro azul etc.
  10. Diretriz 10
    1. Orientação e engajamento da Juventude nas atividades do Centro e do Movimento Espírita;
      1. Ações e projetos
        1. • Sensibilização de dirigentes para o acolhimento, estímulo, apoio e orientação aos jovens para o estudo e engajamento nas atividades espíritas, compreendendo- oportunidade de aprendizado e serviço no bem; • Criação de oportunidades para engajamento dos jovens nos estudos e nas atividades espíritas, em cooperação mútua e intergeracional com os demais membros da instituição, de modo a beneficiar os próprios jovens – pela oportunidade de aprendizado e trabalho no bem – e os Centros Espíritas – pela formação e investimento em novos colaboradores – contribuindo para a sustentabilidade e o contínuo fortalecimento da tarefa espírita; • Integração e engajamento do jovem como colaborador voluntário nas diversas atividades desenvolvidas no Centro Espírita, em consonância com seus interesses, habilidades e disponibilidades, recebendo as adequadas orientações, formações e acompanhamentos que o auxiliem na sua preparação para a tarefa; • Estímulo ao comprometimento do jovem com sua formação continuada e com a busca pela qualidade da tarefa espírita, primando pelo estudo e prática do Espiritismo, por meio da orientação e acompanhamento contínuo de companheiros mais experientes;
        2. • Estímulo ao conhecimento e à participação do jovem nas diversas áreas e atividades do Centro e do Movimento Espírita, oferecendo orientação, preparo e formação de acordo com as especificidades da tarefa; • Fortalecimento da ação protagonista do jovem, compreendida na Seara espírita como a valorização da sua participação em uma ação integrada de cooperação intergeracional, inspirada no apoio mútuo, voltada à realização de diferentes atividades espíritas, nas quais jovens e companheiros mais experientes convergem esforços e aprendizados para o alcance dos objetivos comuns; • Incentivo à participação dos jovens como frequentadores e trabalhadores voluntários em encontros locais, estaduais, regionais, nacionais e internacionais, tais como congressos, estudos, oficinas, seminários e fóruns, promovidos pelos Órgãos de Unificação e Centros Espíritas, considerando, em sua organização, as especificidades e características do público jovem.
  11. Diretriz 11
    1. Inclusão e acessibilidades nas atividades do Centro e do Movimento Espírita.
      1. Ações e projetos
        1. • Planejamento integrado das atividades doutrinárias considerando linguagens e estratégias metodológicas inclusivas e acessíveis aos frequentadores, fundamentado no caráter transversal da temática; • Planejamento, organização e viabilização das acessibilidades e práticas inclusivas na instituição espírita, de modo a zelar pela sua dimensão atitudinal, física ou arquitetônica, comunicacional e tecnológica; • Organização de programas de conscientização e sensibilização voltados aos trabalhadores e frequentadores da instituição com foco na promoção de acessibilidade atitudinal, visando ao acolhimento, respeito e valorização das diversidades; • Identificação e eliminação de eventuais barreiras atitudinais, físicas/arquitetônicas, comunicacionais e/ou tecnológicas que venham a dificultar a participação dos frequentadores nas atividades promovidas pela instituição; • Promoção de ações formativas voltadas ao conhecimento das concepções e práticas inclusivas que permeiam as diferentes atividades desenvolvidas pela instituição espírita, de modo a favorecer aos trabalhadores segurança e fundamentação teórico- -prática no planejamento e desenvolvimento de suas ações; • Intercâmbio de experiências exitosas voltadas à ação inclusiva na instituição espírita para melhor compreender e acolher as pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, transtornos e/ou toda e qualquer condição física, psicológica, social, etária, étnica, cultural, econômica e demais aspectos;
        2. • Organização de espaços com rampas de acesso, banheiros acessíveis, portas largas, pisos táteis, boa iluminação, boa ventilação, correta localização de mobílias, equipamentos, dentre outras ações coadunadas, atendendo à necessidade de acessibilidade física ou arquitetônica; • Adoção de recursos comunicacionais utilizados por pessoas com os diferentes tipos de deficiência, como a Libras para os surdos, o Braille para os que têm cegueira, descrição e audiodescrição, recursos digitais, entre outros, zelando pela acessibilidade comunicacional em diferentes mídias; • Adequação de linguagens, posturas, recursos e estratégias metodológicas em consonância com a singularidade dos públicos, suas necessidades e potencialidades.